Os governadores do Nordeste se reuniram hoje para cobrar do governo federal ficar um ano sem pagar a dívida dos estados. Representando Pernambuco, o governador Paulo apresentou medidas para melhorar a situação na região e disse que entre as prioridades estariam a questão hídrica, saúde e educação. Segue abaixo a fala do socialista.
“Mais uma vez os governadores se reuniram diante desse novo momento que o Brasil vive para debater questões que, no nosso entender, são fundamentais para ajudar o País a voltar a crescer, a se desenvolver e que os entes federativos tenham condições também de melhorar a qualidade de vida do seu povo; questões como operações de crédito para os Estados que têm condições de se financiar. É fundamental haver o destravamento dessa pauta no âmbito do Ministério da Fazenda.
Tratamos da priorização de obras hídricas, de obras que são fundamentais, principalmente para nossa Região Nordeste. Uma outra discussão que precisa ser feita sobre o subfinanciamento da saúde. Nós estamos vendo, em um passado recente, que muitos leitos de hospitais estão sendo fechados por falta de recursos para manutenção e isso tem agravado a situação da saúde pública da população, dos Estados e dos municípios. Enfim, um conjunto de ações que precisam ter uma sequencia de debate, de decisões para que os Estados possam se planejar diante dos desafios e dificuldades dessa crise, que é uma crise muito grande, que já fez o Brasil, em 2015, recuar para uma recessão sem precedentes de quase quatro pontos percentuais do PIB, com desemprego, com inflação.
Então, os governadores do Nordeste estão imbuídos de ajudar o Brasil, colocando na mesa um conjunto de ações que, no nosso entendimento, são importantes para destravar a questão do emprego, da renda e a questão dos serviços públicos oferecidos ao cidadão. Sem falar ainda da cobrança que todos nós temos que fazer para que haja no Brasil, efetivamente, uma política de segurança pública que chegue a todos, que possam realmente combater a criminalidade, combater o tráfico de drogas e que tenha consequência na busca de um estado brasileiro mais seguro.
São medidas como essas que nós esperamos apresentar em breve, pessoalmente, ao Governo Federal e ter a certeza que os Estados querem colaborar para o Brasil nesse momento que nós sabemos é muito difícil e que precisa realmente de uma união nacional”.
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