Algumas pessoas quando estão tristes, vivendo uma profunda solidão causada pelos seus erros procurar algo para fazer, seja ela desenhar, escrever uma letra de uma música, ou até mesmo escrever um texto, fazer algo que represente aquele seu momento.
Como compreender a natureza do pecado? Com os avanços da tecnologia que tivemos o ser humano construiu uma “consciência da sua bondade” daí a dificuldade em confessar, já que o homem moderno acredita não ter o que confessar, esse é um primeiro ponto, acha que sou bom, que sou “perfeito” a minha consciência é de bondade mesmo fazendo o mal, e ai vem o grande perigo, é tudo que o inimigo quer que pensamos ter uma “consciência boa”. Para fazer o pecado como vicio, e vicio é difícil de vencer, mas não é impossível (Lc 1:37). Mas o porquê o pecado nos joga no fundo do poço? (Romanos 7:18-19) vai nos dá a resposta para isso, segue o texto.
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. (Romanos 7:18,19)
Paulo está dizendo que não consegue fazer o bem que ele quer, mas o mal (pecado) que ele não quer fazer ele acaba fazendo. Pecado como vicio. O salmista por sua vez disse em (Salmos 42:7) “Um abismo chama outro abismo” semelhantemente é o pecado de estimação, “Ele chama outro”.
Muitas das vezes falamos e até criticamos o povo de Israel no deserto, mesmo diante das provisões de Deus, do Mana do céu, da proteção, da libertação, como esse povo pode pecar, pode ser tão ruim assim? Esquecemos que eles passaram 400 anos aprisionados, coloque todas as suas interrogações a partir de agora: Como deveria ser a cultura deles depois de 400 anos? Os cultos? O caráter? A idolatria? Quais dos deuses que eles viam, prestavam culto? Tratasse de uma nova geração, já se passaram 400 anos. O povo no deserto comente seus pecados pelo vicio, a Salvação foi de fato conquistada, mas mesmo assim eles ainda carregavam os velhos hábitos, como: Murmuração, rebeldia, desistência e a idolatria, eu acredito que era quase impossível para eles acreditar em algo que eles não vissem, em uma divindade não palpável, por isso vem o bezerro de ouro. Para ser plena e completa a Salvação foi preciso expulsar os fantasmas que estavam implantados em suas mentes.
Não é diferente comigo nem com você, em que cultura você foi educado? Quem são os deuses ou o seu Deus? É preciso que eu identifique meu pecado pelo nome, e expulse cada fantasma desses da minha vida, porque o pecado vem para nos jogar no fundo do poço, para nos envergonhar, nos deixar em uma situação onde nem uma simples oração você tem a coragem de fazer, a vergonha que o pecado deixa, a sua macha nos joga no fundo do poço, sentimos culpa, vergonha do nosso pastor, dos nossos amigos, da comunidade (Igreja templo) que fazemos parte, a força do pecado é grande. O diabo não brinca de ser diabo, enquanto muitas das vezes eu como Cristão, brinquei de ser Cristão... (2 Timóteo 2:22)
Não tem como dizer que minha “consciência é de bondade” mediante o que em (Gálatas 5 19-21) Paulo mostrar que pecado é muito mais além do simples fato de fazer ou pensar. “Vemos que não se trata de algo que simplesmente fazemos ou pensamos, mas que estas realidades constituem parte da nossa vida de uma forma ou de outra. Umas mais intensas, outras menos, mas descrevem nosso caráter, nossa realidade mais íntima”.
“Confessar apenas meus deslizes mais evidentes jamais transformará o meu caráter, mas ao confessar o que sou, coloco-me no caminho da transformação” Ricardo Barbosa.
(João 10:10) O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir. Ele vem para roubar o nosso respeito e nossa integridade, matar nossos sonhos, planos, projetos, amizades, carinho, e amor que as pessoas tem por nós, e finalmente, destruir nossa vida, nosso serviço, nosso ministério, e todos aqueles lhe apoiam começam a destruir você, são poucos que olham para você com olhos de um cristão.
Diante dos fatos qual a solução para o problema?
A solução é deixar-se morrer, deixa-se ser crucificado com Cristo, e não viver mais, mas sim ele viver em nossas vidas, uma verdadeira metanoia em nossas vidas, ele me amou, ele me ama, ele se entregou por mim, não posso viver segundo a carne, devo dizer como Paulo disse: “Vivo-a pela fé do Filho de Deus”.
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas 2:20)
O Espirito Santo é a liberdade promovida pelo Senhor para os seus servos, e a liberdade que rasga o nosso véu, que faz a mascará cair. A confissão é o desmascaramento da nossa falsidade e o caminho em direção a transformação.
Compreender a natureza do pecado sem olhar para mim mesmo e analisar nas Escrituras Sagradas como devo fazer para mudar o meu caráter e não mudar, é a mesma coisa que olhar no espelho, ver meu cabelo todo desarrumado antes de sair para o maior encontro da nossa vida e não se arruma da melhor forma.
Referência de alguns textos: Livro – O caminho do coração - Ricardo Barbosa.
Por: Allison Torres.
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